Onde está sua dor?
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O que é dor?
A dor foi definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como uma experiência sensorial e emocional desagradável que é associada a lesões reais ou potenciais ou descrita em termos de tais lesões. A dor é sempre subjetiva e cada indivíduo aprende a utilizar este termo por meio de suas experiências.
Dor aguda
Esta dor é biologicamente benéfica. Alerta, avisa, leva à procura por tratamento. Geralmente é o sintoma que auxilia no diagnóstico da doença que a causa. A qual por sua vez receberá o tratamento. É a dor curável, na maioria das vezes, porém, há exceções.
Dor crônica
Dor crônica, conceitualmente refere-se a que persiste acima de 3 meses, mas há controvérsias. Acomete 1 entre 5 adultos; aumenta com a idade; atinge mais mulheres, em trabalhos extenuantes ou naqueles com menores níveis de escolaridade.
Dor X Doença grave
E quando a dor permanece, não cessa, será uma doença grave?
Dor é um sinal de alerta, um sintoma de que algo não vai bem. É o quinto sinal vital. É a forma que os sistemas biológicos mais evoluídos encontraram para monitorar toda a superfície externa do corpo, e também os órgãos internos.
Nossa percepção da dor é bem mais exata nas áreas mais expostas a agressões, como a pele das mãos, o rosto e os pés, enquanto que, quando vem de um órgão interno, é muito mais difícil identificar com clareza a causa. É por isso que uma cólica menstrual é tão difusa e causa tanto sofrimento. Além disso, a causa externa é facilmente visualizada, enquanto que a dor do órgão interno não.
Sendo a dor um sinal de alerta, causa preocupação. Muitos são os casos de dor crônica, que apesar de ter muitas vezes pouca chance de cura, pode ser aliviada e controlada. Em menor proporção, são os casos em que a dor representa uma causa grave como um tumor, e assim é urgente que seja diagnosticada. E, além disso, a dor pode ser um sintoma de outra doença crônica, como a Diabetes, que precisa do tratamento específico além do alívio da dor.
Dentre tantas possibilidades, somente o especialista poderá fazer o diagnóstico final e o encaminhamento para os tratamentos adequados. Muitas vezes, serão solicitados exames complementares, e é comum que o paciente fique triste por não haver nenhuma alteração no exame. Engano seu. Muitas vezes não ter alterações confirma que não há uma doença mais grave por trás do sintoma, o que pode ser algo bom.